Com a Entrada de Mãe Ida para o Candomblé, as mudanças o ritual passaram a ser marcantes, como de fato ate hoje. Conforme relata a própria Mãe Ida, ela entrar para o candomblé, satisfazendo um interesse pessoal em dar aos Orixás determinados "fundamentos"que não eram comuns à Almas e Angolas. Inicialmente Mãe Ida faz uma obrigação em Nagô Igexá, posteriormente em "toriefam" e por ultimo em Keto. Pergunta sobre as mudanças de rituais e sabendo ter sido ela a percursora do ritual Almas e Angolas em Santa Catarina, Mae Ida diz que na época foi fortemente atraída pelas possibilidades que o Candomblé oferecia em termos de cultos aos Orixás. Atualmente quando compararmos o ritual praticado no Rio de Janeiro e o de Santa Catarina, é possível identificar características adquiridas do Candomblé.
A poucas casas de Almas e Angola mesmo com o desligamento Oficial de Mãe Ida continuaram com as praticas do ritual Almas e Angola como os terreiro de:
Pai Orlando Linhares Sobrinho, em 1976 viaja para o Rio de Janeiro e realiza sua obrigação de Babalâo. Enquanto isso em Santa Catarina o ritual Almas e Angolas ainda sofria alterações em relação ao do Rio de Janeiro. Motivo para pai Luiz D'Angelo consagra-lo Babalâo. Pai Orlando que hoje em Santa Catarina não encontram-se terreiro que pratiquem o ritual da mesma forma que era praticado no Rio. Acredita que essas mudanças sejam resultados da influência exercida pelo Candomblé, pois afinal, no ritual de Almas e Angolas os Orixás eram cultuados de forma muito "simples" a começar pelas oferendas e comidas de Santo. Pai Orlando foi um dos últimos filhos "feitos" po Luiz D'Angelo.
Na Tenda Espirita Jesus de Nazaré, o ritual Almas e Angola passa por mais modificações, ou seja, as obrigações de reforço de 7, 14 e 21 anos, que não existem no ritual de Rio de Janeiro, passam a fazer parte dessa nova fase.
Conversando com Mãe ida, essas modificações sobre os reforços de 7, 14 e 21 foram criados por Pai Everaldo inclusive algumas guias (colares e contas). A guia de sete fios após a obrigação de Sete Anos é uma criação de Pai Evaldo.
Conversando com o Pai Evaldo muitas praticas realizadas no aqui em Santa Catarina que não são praticadas no Rio de Janeiro, assim como a feitura do orixá Obaluaie, esse Orixá no Rio não era "feito" por que esse orixá é considerado o Senhor das Almas, no Terreiro de Pai Luiz D'Angelo esse Orixá tem um altar especial separado dos demais.
90% dos terreiro de Almas e Angolas de Santa Catarina seguem as praticas ritualísticas de Pai Evaldo que fez muitas alterações. Ao completar seus sete anos de obrigação em Almas e Angola , Pai Evaldo procura novamente Mãe Ida e pede seu auxílio no sentido de orienta-lo quanto aos procedimentos necessários para seu fortalecimento, pois afinal , a dedicação quase total aos trabalhos espirituais exigiam um reforço, ou seja, um fortalecimento dele enquanto médium. Mãe Ida que na época praticava o ritual de Candomblé, segundo relatos do próprio Pai Evaldo, já estava muito comprometida com o seu novo ritual , ficando impossibilitada de atender o pedido de seu filho, naquele momento. Consultando seu caboclo, o mentor dirigente do terreiro, Pai Evaldo resolve buscar auxílio com Pai Orlando (Nessa época Luiz D'Angelo já havia falecido) e orientado pelo próprio Caboclo Peri e auxiliado por Pai Orlando realizou sua obrigação de SETE anos, iniciando aí uma fase nova dentro do ritual de Almas e Angola. Segundo os mais antigos praticantes do ritual, essa fase faz surgir uma bifurcação no ritual, criando duas correntes em Almas e Angola. Uma corrente que segue o ritual com as alterações criadas por Pai Evaldo e outra que mantém as características originais trazidas por Luiz D'Angelo em 1951(Apesar de algumas mudanças).
Conforme diz Pai Evalto:
"Os rituais são criações do próprio homem, e sendo assim são passíveis de Mudanças".
Hoje, viajando para o Rio de Janeiro é possível identificarmos as práticas da Umbanda e do Candomblé, porém de Almas e angola não existem registros atuais de nenhum terreiro praticante desse ritual. Isso nos leva a crer que o ritual de Almas e angola, que encontrou na década de 50 um espaço aberto e amplo para sua instalação em Santa Catarina , aqui permaneceu, cresceu, mudou em alguns pontos e se fez representar , inclusive para o restante do Brasil, pois afinal esse ritual outrora carioca é hoje , quase que exclusivo de Santa Catarina.
- Pai Evaldo no bairro Bela Vista/ São José
- Pai Fagundes no bairro Saco dos Limões/ Florianópolis
- Pai Têles no bairro Jardim Atlântico/ Florianópolis (Todos os filhos espirituais de Mãe Ida)
- Pai Orlando no bairro de Bela Vista/ São josé
Pai Orlando Linhares Sobrinho, em 1976 viaja para o Rio de Janeiro e realiza sua obrigação de Babalâo. Enquanto isso em Santa Catarina o ritual Almas e Angolas ainda sofria alterações em relação ao do Rio de Janeiro. Motivo para pai Luiz D'Angelo consagra-lo Babalâo. Pai Orlando que hoje em Santa Catarina não encontram-se terreiro que pratiquem o ritual da mesma forma que era praticado no Rio. Acredita que essas mudanças sejam resultados da influência exercida pelo Candomblé, pois afinal, no ritual de Almas e Angolas os Orixás eram cultuados de forma muito "simples" a começar pelas oferendas e comidas de Santo. Pai Orlando foi um dos últimos filhos "feitos" po Luiz D'Angelo.
Na Tenda Espirita Jesus de Nazaré, o ritual Almas e Angola passa por mais modificações, ou seja, as obrigações de reforço de 7, 14 e 21 anos, que não existem no ritual de Rio de Janeiro, passam a fazer parte dessa nova fase.
Conversando com Mãe ida, essas modificações sobre os reforços de 7, 14 e 21 foram criados por Pai Everaldo inclusive algumas guias (colares e contas). A guia de sete fios após a obrigação de Sete Anos é uma criação de Pai Evaldo.
Conversando com o Pai Evaldo muitas praticas realizadas no aqui em Santa Catarina que não são praticadas no Rio de Janeiro, assim como a feitura do orixá Obaluaie, esse Orixá no Rio não era "feito" por que esse orixá é considerado o Senhor das Almas, no Terreiro de Pai Luiz D'Angelo esse Orixá tem um altar especial separado dos demais.
90% dos terreiro de Almas e Angolas de Santa Catarina seguem as praticas ritualísticas de Pai Evaldo que fez muitas alterações. Ao completar seus sete anos de obrigação em Almas e Angola , Pai Evaldo procura novamente Mãe Ida e pede seu auxílio no sentido de orienta-lo quanto aos procedimentos necessários para seu fortalecimento, pois afinal , a dedicação quase total aos trabalhos espirituais exigiam um reforço, ou seja, um fortalecimento dele enquanto médium. Mãe Ida que na época praticava o ritual de Candomblé, segundo relatos do próprio Pai Evaldo, já estava muito comprometida com o seu novo ritual , ficando impossibilitada de atender o pedido de seu filho, naquele momento. Consultando seu caboclo, o mentor dirigente do terreiro, Pai Evaldo resolve buscar auxílio com Pai Orlando (Nessa época Luiz D'Angelo já havia falecido) e orientado pelo próprio Caboclo Peri e auxiliado por Pai Orlando realizou sua obrigação de SETE anos, iniciando aí uma fase nova dentro do ritual de Almas e Angola. Segundo os mais antigos praticantes do ritual, essa fase faz surgir uma bifurcação no ritual, criando duas correntes em Almas e Angola. Uma corrente que segue o ritual com as alterações criadas por Pai Evaldo e outra que mantém as características originais trazidas por Luiz D'Angelo em 1951(Apesar de algumas mudanças).
Conforme diz Pai Evalto:
"Os rituais são criações do próprio homem, e sendo assim são passíveis de Mudanças".
Hoje, viajando para o Rio de Janeiro é possível identificarmos as práticas da Umbanda e do Candomblé, porém de Almas e angola não existem registros atuais de nenhum terreiro praticante desse ritual. Isso nos leva a crer que o ritual de Almas e angola, que encontrou na década de 50 um espaço aberto e amplo para sua instalação em Santa Catarina , aqui permaneceu, cresceu, mudou em alguns pontos e se fez representar , inclusive para o restante do Brasil, pois afinal esse ritual outrora carioca é hoje , quase que exclusivo de Santa Catarina.
(Mãe Tereza, Mãe Ida e Pai Evaldo)
Meu Deus, deu saudade de Pai Evaldo agora. Vim às lágrimas.
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